Vamos ver brevemente alguns exemplos característicos do artesanato brasileiro.
Cerâmica e bonecos de barro: A cerâmica é uma das formas de arte popular e de artesanato mais desenvolvidas
no Brasil. Dividida entre cerâmica utilitária e figurativa, essa arte feita pelos índios
misturou-se depois à tradição barrista europeia, e aos padrões africanos, e
desenvolveu-se em regiões propícias à extração de sua matéria-prima.
Barro:Nas feiras e mercados do Nordeste, podem-se ver os bonecos de barro que
reconstituem figuras típicas da região: cangaceiros, retirantes, vendedores,
músicos e rendeiras. Os mais famosos são os do pernambucano Mestre Vitalino
(1909-1963), que deixou dezenas de descendentes e discípulos.
A cerâmica figurativa destaca-se também nos estados do Pará, Ceará,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Santa Catarina.
Nos demais estados, a cerâmica é mais do tipo utilitária (potes, panelas, vasos etc).
Renda: A renda, presente em roupas, lenços, toalhas e outros artigos, têm um importante
papel econômico nas regiões Norte, Nordeste e Sul.
A chamada renda de
almofada ou de bilros é desenvolvida pelas mãos das rendeiras que trabalham com
uma almofada, um papelão cheio de furos, linha e bilros (pequenas peças de
madeira semelhantes a fusos).
Trazida pelos portugueses e pelos colonos açorianos, esta técnica é um trabalho
tradicional de vários pontos do litoral brasileiro. Os papelões são passados de
geração a geração e alguns motivos são exclusivos de uma família. Apesar de a
renda não ser um produto originalmente brasileiro, tornou-se um produto local
através da aculturação.
Entalhando a madeira:A produção de entalhes em madeira é outra manifestação da cultura material
brasileira, utilizada pelos índios nas suas construções, armas e utensílios,
embarcações e instrumentos musicais, máscaras e bonecos. A arte e o artesanato
em madeira produzem objetos diversificados com motivos como a natureza, o
universo humano e a fantasia.
As carrancas, ou cabeças-de-proa, muito conhecidas no Rio São Francisco,
são figuras reais ou mitológicas, com formas humanas ou
de animais, geralmente com expressões de ira, que os navegantes costumam
colocar na frente de suas embarcações, para afugentar os maus espíritos.
Utensílios como cocho, pilão, gamela e móveis simples e rústicos, também são
produzidos artesanalmente. Podemos citar ainda outras produções, tais como:
engenhos, moendas, toneis, e carroças. Mas o maior produto artesanal em madeira
- contando com poucas partes de metal - é com certeza o carro de bois.
Cestas e trançados: A arte de trançar fibras, deixada pelos índios, inclui esteiras, redes, balaios,
chapéus, peneiras e outros. Quanto à decoração, os objetos de trançados possuem
uma imensa variedade, explorada através de formas geométricas, espessuras
diferentes, corantes e outros materiais. Os índios possuem grande habilidade para
tecelagem, já que sua prática e conhecimento dos trançados e cestarias é bastante desenvolvida. No artesanato de cestas e trançados, destacam-se as tribos do alto
Amazonas e Solimões,
influenciados pelos povos andinos.
Na confecção manual de tecidos, utilizam-se dois processos, o vertical e o
horizontal. O vertical foi um processo que muito difundiu-se entre os índios
amazônicos e mato-grossenses, utilizando o processo para produção de redes. As
combinações de fios podem produzir diferentes texturas, com efeitos de alto e baixo
relevo. É padronizada em geral por motivos geométricos e linhas retas. Apenas
tecelões da Bahia produzem o chamado "pano-da-costa", que oferecem padrões
figurativos. Alguns padrões geométricos são conhecidos como: xadrez, pé de gato,
redemoinho, tamborete, flor de aurora, olho de perdiz, caracol, mosquitinho e
quadrinho.
O Estado do Mato Grosso produz redes de intenso colorido através da técnica de
"lavrado". O Maranhão, produz as mesmas redes com finos acabamentos. O Pará e
o Amazonas apresentam em sua produção, ricas redes de tucum, espécie de linho
do vale. Na cestaria do Norte e Nordeste, os materiais mais usados são: palha,
cipó, tucum, taboca, buriti, carnaúba, vime e taboa. Na Bahia, em especial, também
se usa a piaçaba.
Artesanato indígena: Cada grupo ou tribo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é totalmente natural, vinda de árvores ou de frutos. Os adornos e a arte plumária são outro importante trabalho indígena. A grande maioria de tribos desenvolve a cerâmica e a cestaria. Os cestos são, em sua maioria, feitos a partir de folhas de palmeiras e usados para guardar alimentos. Já na cerâmica, são produzidos vasos e panelas de barro modelado. Para a música, usada como passatempo ou em rituais sagrados, os índios desenvolveram flautas e chocalhos.
Artesanato indígena: Cada grupo ou tribo indígena tem seu próprio artesanato. Em geral, a tinta usada pelas tribos é totalmente natural, vinda de árvores ou de frutos. Os adornos e a arte plumária são outro importante trabalho indígena. A grande maioria de tribos desenvolve a cerâmica e a cestaria. Os cestos são, em sua maioria, feitos a partir de folhas de palmeiras e usados para guardar alimentos. Já na cerâmica, são produzidos vasos e panelas de barro modelado. Para a música, usada como passatempo ou em rituais sagrados, os índios desenvolveram flautas e chocalhos.
Fonte:Educação Uol
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